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domingo, 3 de dezembro de 2017

Eu espero ser eu mesma. Ser fiel aos meus sentidos. Eu espero momentos de amor e de amizade. Eu espero grandes eventos com finalidades maiores ainda. Espero corações mais compreensivos e relacionamentos estáveis. Espero muitos risos e muitas viagens. Espero viver muito. Espero uma eleição diferente, espero gente decente na política

(29/12/2015)


"O contrário da fé não é a dúvida, é o medo. Não se pode ter medo do  medo."
(Dom Pedro Casaldaliga)

(13/12/2015)




Você e você mesmo.

Eu nao sou muito boa pra impressionar as pessoas.
E eu tenho problemas com ansiedade.
Eu definitivamente tenho medo de me mostrar como sou.
Medo de rejeição.
Posso ficar horas remoendo sobre isso.

(2015)

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Se o que move é o amor, pode.

O que nos faz mover afinal? eu tenho uma preocupação muito séria com isso. Com a vibração que estamos emitindo quando fazemos qualquer coisa. Quando se está angustiado, com raiva ou triste não é bom que se faça nada. A não ser para aliviar esse condição, uma busca por palavras que nos reconecte a vibração ideal que é a do amor.  Quando não se está em condições de abrigar ninguém como se de fato é, é melhor se isolar, buscar energias, amor próprio, compaixão e depois interagir. Não raras vezes me vejo nesta condição. Existem pessoas difíceis, situações difíceis, que não podem ser ignoradas e por isso exige um esforço a mais em buscar energias positivas.

Tendo essa percepção é comum começarmos a analisar as motivações dos outros e muito mais a nossa. Acho isso tipo uma hipersensibilidade.

Somos providos de emoção. Carregamos em nós cargas fortes de emoção. Somos emotivos. Temos momentos marcantes cravados na nossa memória. Eu particularmente, tenho muita coisa na minha memória emotiva que julgo vir do eterno. Eterno porque não acaba. É carinho plantando pra sempre. Agora, pode ser um pra sempre que ficou só pra mim. Mas isso não impossibilita o meu sentir. Não estou falando de paixão. Paixão é doentia. Não me sinto doente. Me sinto incrivelmente em paz. Porque essa emoção que ficou não foi plantada pela paixão, mas pelo amor. E o que o amor planta, fica. Eu acho uma grande confusão o que as pessoas fazem entre amor e paixão. Paixão passa, estamos cansados de saber. Amor é o que fica. Convivo bem com isso, nao me impossibilita de fazer nada, muito pelo contrário, me alegra, me conforta, me faz sentir agradecida, porque tenho sentimentos preciosos guardados.

Por que não nos enxergam a fundo como de fato somos? Por que nos julgam erroneamente?

Eu tenho uma impressão muito legítima de que a dificuldade de aceitar as qualidades do outro esta ligada ao medo de escancarar os próprios defeitos. Porque não admitimos aquilo que acreditamos não conseguir ser. A sensação de inferioridade maltrata. Sair desse fosso exige se abrir a emoção, aos sentimentos, as dores, as angustias, ao eterno.
É se refazer. É nascer de novo. É colher em silêncio tudo que se plantou erroneamente, mas por meio do amor reconstruir novos laços, com as mesmas pessoas! E com novas e etc... O amor é a coisa mais fantástica do universo. Um linguagem que qualquer coração recebe e entende e passa pra frente. É a língua universal.
Perdão também é uma palavra forte. Não nascemos sabendo o que é a maldade. Descobrimos com a vida o que ele é. E infelizmente precisamos praticá-la para percebê-la e entender seus efeitos.  Já imaginou um mundo sem perdão?  rancores para todo lodo. Só crianças dignas de amor. Jesus ganha significado nessa hora do raciocínio. Porque ele nos apresenta o eterno e o valor do perdão para conseguirmos conviver como irmãos. O amor tem que ser maior em nós! Maior do que todas as maldades. Jesus foi! 

Escrever fortalece quem de fato você é!

Bom, depois de muito tempo sem  deixar registrado assim minhas opiniões sobre a vida, volto. Volto porque me parece significativo reforçar as coisas que acredito.Não quero me tornar gente que acompanha massa, quando na verdade observo tudo e sei dar minhas próprias opiniões a respeito das coisas. E nesse mundo, quem não fala parece consentir, só que no meu caso não. Vi muita coisa calada, mas com discernimento. Tem a hora certa pra falar. E no meu caso, a hora certa foi quando percebi que meu caráter é questionado. Não que eu nunca tenha errado na vida. Sim, nasci com uma consciência de mundo ridícula, mesquinha, mimada, ingênua e quaisquer nomes que quiserem dar. Assim como muitos, errei em ideais que escolhi pra defender, puramente por medo da opinião alheia.

Medo é uma palavra e um significado que não deveria existir. Ele é o nosso grande vilão. Medo de ser o que se é. Medo de ser julgado.

Se desfazer do medo nos leva a refletir sobre questões éticas e morais, limite meu e do próximo, a enxergar o outro como a mim mesmo. Temos que deixar de fazer as coisas não por medo, mas por entender que a minha ação agride quem está do outro lado. Não uma agressão ideológica, porque agressões ideológicas devem existir quando uma ideologia oprime pessoas, mas agressões das necessidades básicas de cada um.

Eu tenho uma certa inquietude com pessoas que não entendem esse limite. O limite das necessidades básicas de cada um. A dificuldade que as mesmas tem de enxergar no outro a si mesmo. Nessa empreitada de entender os porquês das coisas, me embriaguei de várias filosofias, que ao meu ver chegam a um mesmo determinador comum: a capacidade de se superar, de sermos melhores com o tempo. Eu sou completamente apaixonada pelas pessoas. Pessoas são vida, pessoas são universos, pessoas são reflexões, pessoas fazem tudo acontecer. Eu sou uma pessoa, você está me lendo agora e entrando um pouco no meu universo, daqui a pouco você termina a leitura e vai dar continuidade ao teu próprio universo. Essa mescla que fazemos constantemente de universos é muito rico, é muito grandioso é o grande barato da vida.
Agora, como você abrigou esse meu universo? Como você lida com as opiniões que estou omitindo? que grau de liberdade você me dá para que o que eu escrevo seja consentimento também para você?
Com certeza, o histórico da nossa relação influenciará muito na forma como você interpreta esse texto. A sua visão de mundo também. Você pode pensar, o que a Adriane está querendo com isso? questionando a minha lucidez sobre as coisas ou induzindo uma certa pretensão minha ao escrever esse texto, na qual já deixei bem claro acima, mas que você não acredita que possa ser realmente isso. Ou soltar um pensamento: "Adriane e suas filosofias...", porque já conhece essa minha inclinação pra essas coisas.
O grau de consciência em que cada um está, influência na forma como se recebe e interage no universo do outro. Por isso é importantíssimo a empatia plena e a consciência de realidade na hora da interação com o próximo. O respeito ao Eu de cada um é imprescindível.